sexta-feira, 21 de junho de 2013

Cabo de guerra.


Cabo de guerra é aquela brincadeira de criança, onde cada um fica de um lado da corda, puxando cada qual para o seu lado, até que um se mostre mais forte do que o outro, ganhando a disputa. Lembra de quando brincávamos assim na infância?


Há outro tipo de cabo de guerra também: meu irmão é "dindo" de uma linda menina de 2 anos e 10 meses, já bem geniosa. Ela o respeita muito, e o que ele diz é lei! Ás vezes, porém, ele está no sofá fazendo alguma coisa no computador ou celular e ela quer atenção, então começa a fazer exatamente as coisas que ele a repreende para que não faça, bem na frente dele, como que querendo que ele a note. Por vezes ele finge que não vê, e então ela passa a fazer mais próximo dele ainda, para que ele a perceba e acalente sua necessidade de atenção naquele momento. #QuemNunca, não é?

Quando éramos pequemos, nosso cabo de guerra se limitava a disputas físicas. Algumas vezes tentávamos um cabo de guerra emocional com os pais, mas não passava disso. Então a gente cresce, e acha que sabe muita coisa, que entende de tudo, que faz as coisas bem, e resolve brincar de cabo de guerra com Deus! Ok, gente, só eu já fiz uma coisa dessas.


A gente quer uma coisa que não chega logo, e esperar é dolorido, então viramos pra Deus e dizemos: "Fique ai um pouquinho, Senhor, vamos ver quem ganha essa! Agora é comigo!" e então passamos a tentar fazer a coisa do nosso jeito. Aí você tem expectativa para algo acontecer e você tenta, tenta, tenta e não consegue o que tanto quer, então se vira pra Deus e diz: "Poxa vida, Deus! Eu dizimo, oferto, conservo a mim mesmo, e nada acontece! O Senhor tem certeza que tá olhando sua planilha celestial certinho? Vou te dizer o que o Senhor tem de fazer..."  e ai começa a listinha de 125365 coisas que Deus tem de fazer, segundo o conselho de Fulano de tal. Ou então, temos aquele caso em que a coisa degringolou e, ao invés de correr pro colo do Pai, você pega a corda e começa : "Também, é culpa do Senhor! Por que o Senhor fez (ou não fez) isso?? Por que você permitiu? Por que isso? Por que aquilo?" e as lágrimas e questionamentos dão lugar ao "Também, não vou mais orar! Do que adianta?" e ao "Não quero mais saber de igreja, de ministério, de nada! Quero sumir!" .

E é assim que a gente resolve brincar de cabo de guerra com Deus. Tentando fazer como a Olivia, aquela de quem meu irmão é dindo: Chamar a atenção de Deus, fazendo exatamente o que não devemos fazer, pra ver 'SE' Ele olha pra nós, quando, na verdade, Ele está de braços abertos o tempo todo, à sua espera para te ajudar a enfrentar as consequências das suas próprias escolhas porque, acredite, em 99,9% dos casos, foram elas que nos levaram ao ponto que chegamos.

Se você está passando por isso hoje, ao invés de tentar entender os porquês, entenda que:
  •  Deus quer te acolher! Ele tem jugo suave e um fardo leve! Ele te ajuda a passar pelas coisas e situações de maneira mais fácil e em segurança. Lembra de Sadraque, Mesaque e Abdenego?
  • Não faça para a situação um trono no seu coração.  Deus não divide sua glória com ninguém! Se essa situação se tornar um deus para você, como suas orações serão ouvidas?
  • Não dê aos problemas valores maiores do que eles têm. Trate as situações que estiverem ao seu alcance com as armas que Espirito Santo te guiar a fazê-las. Ele é sempre o melhor conselheiro!
Sorria, você tem um Pai que te ama e quer te atender, abençoar, amar, cuidar, mimar, acalentar! Aproveite! ;)



Senhor, tu me sondas e me conheces.
Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos.
Sabes muito bem quando trabalho e quando descanso; todos os meus caminhos te são bem conhecidos.
Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor.
Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim.
Tal conhecimento é maravilhoso demais e está além do meu alcance, é tão elevado que não o posso atingir.
Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença?
Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama na sepultura, também lá estás. Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá.
Mesmo que eu dissesse que as trevas me encobrirão, e que a luz se tornará noite ao meu redor, verei que nem as trevas são escuras para ti. A noite brilhará como o dia, pois para ti as trevas são luz.
Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe.
Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza.
Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.
Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.
Como são preciosos para mim os teus pensamentos, ó Deus! Como é grande a soma deles!
Se eu os contasse seriam mais do que os grãos de areia. Se terminasse de contá-los, eu ainda estaria contigo. SL 139


Com carinho,

Tali.
 

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