quarta-feira, 5 de julho de 2017

A quantas anda sua vida de oração?

Somos filhos de Deus pela graça, mediante a fé em Cristo Jesus. Pais e filhos que mantêm uma relação sadia, se falam com frequência, repartem ensinamentos, trocam carinho.
Como filhos, podemos nos relacionar com Deus de algumas maneiras diferentes também, mas a que mais me chama atenção é através do diálogo estabelecido pelo combo palavra + oração.
A Palavra nos revela Deus, seu caráter, sua essência e sua vontade, afinal ela é o próprio Jesus. Fico então pensando em quantas vezes deixamos Deus falando sozinho, à mercê de um monólogo, onde nem se quer percebemos o que está acontecendo.
Qual importância temos dado à oração, sendo ela a forma mais eficiente de falar com Deus?
Já ensinamos às crianças de nossa igreja que o telefone do céu é a oração, mas nós adultos estamos fazendo uso desta comunicação? Deus não se revela a desconhecidos, exceto para demonstrar Seu poder e autoridade, mas sua intimidade Ele reserva aos íntimos, e para ser íntimo de Deus você precisa nutrir uma vida de oração, oração em outras línguas, salmos e cânticos espirituais.
A oração é a maior demonstração de fé de um cristão: aqui estou eu, de joelhos dobrados, falando com alguém que meus olhos não vêem, mas meu coração e Espírito crêem que Ele me ouve e irá me reaponder.
Em meio a dias difíceis dentro da Igreja de Cristo como um todo, com escândalos, falsos profetas, etc ( pois já foi profetizado que seria assim), temos que manter olhos vigiantes, conferindo tudo nas escrituras, e uma vida de oração intensa.
Claro, você pode orar 5 minutos por dia, mas te incentivo a viver uma vida onde você não fique 5 minutos sem orar. Contato direto, comunhão. São elas que vão nos fazer estar atentos ao que Deus está fazendo e fará, e nos manterá firmes no dia da adversidade.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Escolhe a vida, vai!

"Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência..." Dt 30:19



Todos os dias e a todo momento somos forçados a fazer escolhas. Algumas delas impactam nosso dia, outras apenas nosso processo digestivo, por exemplo. Mas existem aquelas que afetam nossa vida inteira e também a de quem nos cerca. Morte e vida. Literais ou de sonhos, projetos, ministérios.

Aprendi que a maneira mais segura de se fazer uma escolha que afeta nosso dia, nossa vida, nosso ministério, etc,  é optando por nortear sua decisão baseada em princípios. O contrario disso é escolher por preferências.
Parece simples quando escrevemos assim, mas a prática requer sua atenção, já que por vezes a linha que separa as duas coisas pode ser bem tênue.

A Bíblia conta em 1Rs 13 que um jovem profeta recebeu uma instrução muito clara de Deus para ir a outra cidade, enviar a mensagem de Deus, e voltar sem parar no caminho. Tendo chegado a cidade e cumprido com o que Deus o havia ordenado, um certo profeta velho que morava na região convidou o jovem para que ele comesse em sua casa. Iludido pela historia e posição que o velho homem tinha, desobedeceu a Deus (princípios), e resolveu parar e comer, afinal era confortável, o dia estava avançado, e ele estava com fome ( preferências). O fruto da desobediência foi a morte do jovem profeta.

Você pode se lembrar também de Esaú, que chegou do campo faminto e ansioso por um prato de comida, ao ponto de trocar sua benção da primogenitura ( princípios) por um prato de lentilha (preferências). Que mal há em comer um bom guizado quando se está pendendo de fome? Nenhum. Mas em todas as escolhas há um ganho e uma perda. Quem escolhe sempre ganha algo, e perde automaticamente o outro objeto de desejo. 
Esaú escolheu comer a receber a benção da primogenitura. O Profeta novo escolheu parar no caminho ao invés poupar sua vida.

Antes de conhecer estas verdades tomei decisões erradas que atrasaram alguns projetos, tanto pessoais, quanto ministeriais. É difícil olhar para o erro e pensar que poderia ter se poupado de coisas que ferem, atrasam, nos distanciam de Deus, e tantas outras consequências que as decisões baseadas em preferências - tais como um salário muito melhor, uma proposta que atenda os desejos da sua carne, que gerem status social-  geram.

Lembre-se de Paulo: "...tudo me é licito, mas nem tudo me convém...". Você pode ter um bom salário, mas o lugar para onde você vai, o objetivo do seu trabalho, o ambiente, tudo isso vai te aproximar ou afastar de Deus? As palavras que você disser na hora da ira, irão gerar morte ou vida?

Deus abençoa escolhas e decisões baseadas nos princípios explícitos na sua palavra, mas não pode se responsabilizar por algo que Ele simplesmente te desaconselha a fazer.

Escolha a vida. E se a dúvida bater, consulte nosso amado amigo Espirito Santo, que nos guia a toda verdade. Consulte a Jesus, que é a Palavra, pois um de seus nomes é Conselheiro.

E se ainda assim perceber no meio do caminho que fez tudo errado, siga os seguintes passos:

  • pegue o retorno
  • reconheça a falha pedindo perdão ao Pai
  • entenda que suas escolhas tem consequências e peça que o Espirito Santo te ajude a lidar com elas
  • Comece de onde parou, contando com a ajuda do Pai, do Filho e do Espirito Santo.
  • E assim, seja feliz na prática da Palavra.

Bjs,

Tali.


Do jeito e na hora que Ele quer.

"E ensinava no sábado, numa das sinagogas. E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos...