quarta-feira, 5 de março de 2014

As raposas e o abismo.

Queridos, 

Como é bom estar de volta! Depois de um período turbulento, a vida volta ao lugar e tem muita coisa que quero compartilhar com vocês.
O texto de hoje, em especial, é um pouco duro, mas espero que vocês continuem a me amar (risos).


"Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor." Cânticos 2:15

"Um abismo chama outro abismo, ao ruído de grandes quedas d'agua..." Salmos 42:7a

As raposinhas são bichinhos bonitinhos, bem parecidos com filhotinhos de cachorros. Entre as características das raposinhas estão o aspecto de inofensivas (embora não o sejam), e o andar sorrateiro, quase sem barulhos. A Bíblia diz também que as raposinhas fazem mal à vinha.

Na vida do cristão as raposinhas são as coisas que vão entrando sorrateiramente, sem que percebamos, e vão fazendo mal à nossa fé, ao nosso relacionamento com Deus, vão comprometendo a nossa santidade, nossa adoração. As raposinhas geralmente se escondem atrás de uma clássica frase: "É normal! Todo mundo faz!".

As raposinhas das músicas seculares, vão aos poucos tomando o espaço das canções de adoração no carro, depois no celular, no tablet, e quando você percebe já não ouve mais músicas que falem da grandeza de Deus. A raposinha das festas, baladas e afins, te mostram uma aparente e passageira alegria, causada por dançar freneticamente na pista de dança, ou pelo álcool que por vezes acompanham o clima do ambiente, e ai você já não acha tão legal mais dançar de alegria - e uma alegria permanente e duradoura -  durante o louvor na igreja. E tem uma raposinha, igualmente perigosa, chamada: "Estou solteiro(a) e na igreja não tem ninguém pra mim". Ahh, essa é astuta, e te faz querer beijar várias bocas até encontrar alguém que tenha potencial para ser levada para a igreja afim de se converter, e quando você percebe, você está mais enredado pelo mundo, que ela(e) atraído para a igreja.

Eu poderia ainda citar a raposinha da fézinha na Mega Sena que vai virando vício, a raposinha do futebol bem no horário do seu devocional, a raposinha de julgar os outros, a raposinha do Whatsapp, Facebook e afins (aliás, será que Jesus ficaria satisfeito com nossas conversas nas redes sociais?), e tantas outras coisas que vão, sorrateiramente, nos roubando na fé, na pureza, no amor, no trato (I Tm 4:12). O pior de tudo:  as raposinhas podem te matar espiritualmente e fisicamente.

E como funciona isso? Bom, a grande verdade é que quando a primeira raposinha entra, as demais vêm no embalo, e isso porque a Bíblia diz em Salmos que um abismo chama outro abismo. É inevitável. Você precisa guardar a você mesmo (o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca - 1 Jo 5:18) destas coisas.

E como eu faço isso? A primeira grande coisa a se fazer é retomar de onde parou. Reconhecer que tem invertido valores, princípios, e se arrepender. Depois, voltar a orar e se expor à palavra. Ouça o áudio de boas ministrações, frequente os cultos regulares da igreja, se envolva nos departamentos. Fique ligado no Espírito Santo sempre! Se você fizer assim, Ele certamente te alertará quando algo perigoso quiser te roubar.

E se você já está envolvido com as raposinhas até o pescoço, eu te encorajo a sair desse lugar. Nunca se esqueça que, seja lá o que você tenha feito, Deus te ama e está sempre de braços aberto para você, como já diz a canção. Volte logo!

Com carinho,

Tali.

Um comentário:

  1. Mais um texto para refletir, pensar e agir, não adianta ler esse texto e continuar achando tudo normal.
    As coisas grandes é fácil de enxergar, mas as coisas pequenas muitas vezes não aparecem, ficam escondidas.
    Existem muitas situações que acabam invadindo as nossas vidas, situações que às vezes não damos muita importância por serem pequeninas. Devemos ficar atendo, para essas coisas pequenas, que podem acabar com nosso relacionamento com DEUS.
    Como o texto cita "um abismo, chama outro abismo..."
    Então, devemos Vigiar e Orar .

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Do jeito e na hora que Ele quer.

"E ensinava no sábado, numa das sinagogas. E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos...